Em entrevista neta quarta-feira (18) ao programa Ponto e Vírgula da Difusora FM, o governador Flávio Dino confirmou que será candidato em 2022. “Não tenham dúvidas, estarei no processo eleitoral como candidato”, disse, podendo ser candidato a Presidente da República ou Senador. A declaração rechaça a possibilidade de Dino ficar até o final no cargo, uma das hipóteses até então levantadas sobre o futuro político do comunista. Com isso, o vice-governador Carlos Brandão deve assumir o governo daqui a dois anos.
Durante a entrevista aos jornalistas Marcelo Minard, Leandro Miranda, John Cutrim, Paulo Negrão e Ricardo Marques, Flávio foi questionado sobre a escolha do candidato do PCdoB em São Luís. Dino destacou qualidades tanto de Rubens Jr. quanto Duarte Jr. e revelou que até março define a situação após se reunir com o prefeito Edivaldo. “Nós estaremos juntos na campanha”, frisou. Ele citou também como pré-candidatos de partidos da sua base os deputados Neto Evangelista (DEM), Bira do Pindaré (PSB), Osmar Filho (PDT), Jeisael Marx (Rede), Dr. Yglésio e o ainda juiz José Carlos do Vale Madeira (SDD).
Dino endossou a declaração do senador Weverton Rocha e disse que o PCdoB e o PDT estarão juntos, pois são aliados antigos. No caso da capital, o governador enfatizou que há grandes chances de os dois partidos marcharem unidos.
Quanto a Imperatriz, Caxias, Ribamar e outras cidades onde há mais de um candidato do seu grupo político, Flávio ressaltou que irá adotar a fórmula de 2016 de não intervir. “Foram 16 partidos que me apoiaram e eu tenho que ser leal com quem esteve comigo”, ponderou. Na cidade de Raposa, o governador confirmou apoio à reeleição da prefeita Talita Laci (PCdoB). “Em Ribamar tenho que ouvir o Luis Fernando que está comigo no governo, lá temos o prefeito Eudes Sampaio e também o Jota Pinto”, assinalou.
Perguntado sobre a candidatura de Roseana a prefeita de São Luís, o governador disse enfaticamente que não a apoiaria. Dino também fez referência a Braide. “Ele tomou o seu caminho. Já foi nosso líder do governo na Assembleia”. Indagado quem apoiaria num hipotético segundo turno entre Braide e Roseana, Dino preferiu não responder