_“São milhares de pessoas que estão presas, isoladas em uma região sem o seu direito de ir e vir”, destaca a deputada_
Nesta quarta-feira (22), a deputada Thaiza Hortegal (PDT) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão para, mais uma vez, cobrar ações pela resolução dos problemas no transporte aquaviário que opera no Maranhão. Ela reforçou a necessidade da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostas irregularidades e soluções para o serviço. A deputada também falou sobre o andamento da instalação de uma Comissão Externa do Senado Federal para apurar a questão.
Na oportunidade, ela pediu dos colegas parlamentares um posicionamento favorável pela criação da CPI dos ferryboats, proposta pelo deputado Wellington do Curso (PSC), que vem recolhendo assinaturas para esse fim. “Vim de Pinheiro semana passada. Rodei nos municípios da Baixada e vi a tristeza, o desespero, a angústia das pessoas cobrando para que esta Casa tenha voz”, conta Thaiza. “Por favor, se sensibilizem, tenham empatia”.
Dra. Thaiza, que desde 2019 vem acompanhando de perto a situação do transporte que conecta a região ocidental do estado à ilha de São Luís, tem cobrado e monitorado as ações tomadas pelo Senado Federal, que recentemente aprovou a criação de uma Comissão Temporária Externa.
“Estamos em constante diálogo com a Comissão Externa do Senado para tentar resolver via Brasília, via Governo Federal”, afirma ela. Junto ao senador Roberto Rocha (PTB), com quem tem mantido contato constante, tem trabalhado para que o problema seja resolvido o mais breve possível.
Ao final de sua fala, a parlamentar fez um apelo para que o presidente da Assembleia una forças com os demais deputados: “Aqui eu peço, humildemente, que o Presidente desta Casa, o deputado Othelino Neto, que tem a sua mulher natural da cidade de Pinheiro, baixadeiro, que tem vários prefeitos aliados na região da Baixada, que ele se manifeste, tome providência, porque é a força maior da Assembleia Legislativa, e que ele possa abraçar essa causa junto de todos nós”.