O deputado Max Barros se posicionou favorável à criação da Universidade do Sul do Maranhão (UEMASUL), porém ressaltou que a votação em regime de urgência – do Projeto que cria essa instituição -, vai de encontro aos preceitos democráticos, sem ouvir a sociedade sobre o assunto. Max também destacou que o projeto não prevê a criação de uma nova universidade e sim a divisão da Uema.
Na manhã desta terça-feira (25), durante a sessão na Assembleia Legislativa, o parlamentar declarou que as universidades implicam diretamente no desenvolvimento de uma sociedade. “A nossa posição é favorável à criação da Universidade do Sul do Maranhão. Ninguém pode ser contra a criação de uma universidade. Um Estado ou um País para se desenvolver tem que ter mentes e essas mentes podem se desenvolver dentro do ambiente acadêmico. Então sou totalmente favorável à criação de uma universidade que vai sim ajudar no desenvolvimento da região sul do Maranhão”, declarou.
Porém, Max pontuou que a urgência nesse Projeto de Lei apequena o debate que deve ser amplo e que o requerimento vai de encontro ao Projeto de Lei, já que a criação de uma Universidade representa a criação de um espaço de debates.
Max Barros também ponderou que uma nova universidade não está sendo criada e sim estará existindo a divisão de uma instituição. Sobre o assunto, ele levantou questionamentos sobre quais implicações que a divisão da Uema proporcionariam.
“E qual vai ser a avaliação que a UEMA dividida vai ter? Qual vai ser a consequência para a UEMA daqui com esse fracionamento? Quantos doutores ela vai ter? Quantos mestres ela vai ter? Quantos cursos de mestrado ela vai ter? Existe toda uma avaliação em nível federal para cada universidade e que reflete nos alunos e reflete na aceitação desses alunos no mercado de trabalho”, refletiu o parlamentar.
O deputado Max Barros reiterou que não é contra a divisão da UEMA, mas propôs que a discussão seja aberta à sociedade. Ao encerrar seu pronunciamento, o deputado sugeriu que seja feita uma audiência pública, com a presença da administração da UEMA, do DCE, da APRUEMA, sociedade civil de Imperatriz e, desta forma, seja formulado um projeto consistente para que a Universidade nasça forte, com condições de funcionamento