CAPS de Paço será o primeiro a contar com horto medicinal para auxiliar tratamentos

O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Paço do Lumiar, será o primeiro no estado a contar com um horto medicinal, como forma de apoio ao tratamento clínico e atividade terapêutica para os pacientes. A iniciativa pioneira no estado, está sendo desenvolvida por meio de parceria entre a SEMUS e SES-MA, por intermédio do CAPS e do “Programa Farmácia Viva”-Horto terapêutico do Estado do Maranhão.

Para marcar o início da implantação do programa em Paço do Lumiar, nesta sexta-feira (25), dia do farmacêutico, simbolicamente foi plantada uma muda de manjericão, planta que auxilia no funcionamento do intestino e também aumento da imunidade, algo tão importante nestes dias de pandemia do Coronavírus.

Segundo a diretora da Unidade, Acrisciana Brito, os profissionais lotados no CAPS, já estão sendo capacitados para atuarem no manejo e uso das plantas medicinais, bem como, na integração dos pacientes em atividades desenvolvidas em torno do horto. “Com esta finalidade, hoje também, já recebemos as primeiras informações sob forma de treinamento, por meio de uma palestra com profissional ligada ao horto terapêutico do Governo do Estado”. 

Por sua vez, a farmacêutica e Coordenadora estadual do programa Farmácia Viva/SESMA, Kallyne Bezerra, explica ainda que, o horto é mais uma forma de diminuição de efeitos colaterais do uso de medicamentos.

 “ Usando as plantas medicinais a gente conseguirá aqui no CAPS de Paço do Lumiar, trabalhar entre outras patologias, o foco em problemas que afligem nos dias de hoje, grande parte das pessoas de nossa sociedade moderna, como a depressão, esquizofrenia, o alcoolismo e a síndrome do pânico, adequando estas plantas em formas de preparo simples, objetivos e eficazes para cada tipo de problema”, enfatizou a coordenadora.

O secretário de Saúde do Município, João Muricy, ressaltou que horto contempla um novo olhar de gestão sobre os serviços de saúde mental indo além da medicina clínica tradicional. Para ele, esta iniciativa representa algo muito forte que é a ligação do homem com à terra e a natureza. 

“Por si só o trabalho de plantar, regar, cuidar e colher, é algo que sempre fez e fará bem ao corpo e mente do ser humano”, disse ele.

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